“Nunca quero ser uma estrela, mas só fazer música e me divertir. Não me levo a sério nem um pouco”, revela a artista de 18 anos, em entrevista por telefone ao G1.
Emily faz neste final de semana dois shows no Brasil: neste sábado (30), em São Paulo, e domingo, no Rio. As apresentações, promete, serão todas baseadas em seu único álbum solo, “Fight or flight” (2010), além de apresentar uma ou outra cover.
“Haverá surpresas”, adianta. “Não sei dizer qual será a reação do público, pois serão os meus primeiros shows no Brasil, na América do Sul. O que posso dizer é que espero uma grande multidão. E cantando comigo”, torce a cantora, fã de grupos alternativos, como The National.
Emily começou no show business muito cedo. Desde os 7 anos faz participações em programas de TV e filmes, como os da série “Pequenos espiões”, e também é irmã do ator Haley “I see dead people” Joel Osment. Apesar disso, ela não se sente confortável com a pressão de ser famosa, como revela na música “1.800 clap your hands”, em que escreve “as revistas que leio mostram dez maneiras de me arruinar”.
“Por que eu diria isso?”, pergunta, sem recordar da letra da faixa – que, no CD, está registrada como de sua autoria. “Ah, sim”, responde, após o repórter lhe citar o título da canção. “Eu escrevi isso, é. É uma experiência pessoal, difícil de explicar, não dá para pôr em palavras. A mídia em alguns momentos pode ser dura, tem umas [revistas] que moldam como você deve ser. Mas há outras legais”, desconversa.
Perguntada então se a experiência profissional de seu irmão famoso, cuja carreira apagou com o passar dos anos, de certa forma a ajuda a planejar seu futuro, novamente Emily sai pela tangente. “Não, não. Não falo disso [dele]. Estou me dedicando 100% em relação à minha música. Só quero compor e me divertir”, encerra.
>>JuliaLollipop<<
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